O Sinproesemma encerrou no último sábado (25), as assembleias regionais que deliberaram sobre a nova proposta do Governo do Estado para encerrar o movimento grevista dos trabalhadores em educação do Maranhão.
Ao todo, foram 19 assembleia realizadas em todo o Maranhão que iniciaram no dia 23 de março (quinta-feira) e encerram no sábado, 25, onde foi a vez dos trabalhadores em educação da regional de São Luís decidir sobre os rumos do movimento grevista.
Os educadores discutiram e deliberaram sobre a quarta proposta apresentada pelo governo do Estado de reajuste de 11%, em duas parcelas, a primeira retroativa a janeiro e a outra em julho e a garantia da implantação das progressões e titulações no primeiro semestre de 2023. A proposta foi apresentada na terça-feira, 21, em reunião intermediada pelo Ministério Público, através das Promotorias da Educação à comissão de negociação do Sinproesemma.
“Conforme informamos aos promotores de justiça, da necessidade de realizar as assembleias nas 19 regionais do Sinproesemma em todo o Estado para levar para o conjunto da categoria as discussões e deliberações acerca da proposta do governo do Estado. Fizemos um debate amplo e sincero com os trabalhadores da educação e vamos levar a decisão da categoria tanto ao MP quanto ao Governo do Estado”, informou Raimundo Oliveira, presidente do Sinproesemma.
Resultado das Assembleias Regionais
De acordo com o resultado das assembleias das 19 regionais, a categoria dos educadores decidiu em 07 regionais aceitar a proposta feita pelo governo do Estado e pôr fim ao movimento grevista. Mas em 12, e, portanto, na maioria, a decisão foi de não aceitar a proposta e manter a greve dos trabalhadores em educação por tempo indeterminado.
“Assim como inicialmente realizamos as assembleias regionais por todo o Maranhão, onde a categoria em sua maioria decidiu pela semana de paralisação para em seguida pela greve por tempo indeterminado que já se encaminha para 30 dias, ouvimos novamente a categoria a partir da proposta intermediada pelo Ministério Público para a categoria decidisse novamente. A maioria das regionais votou e não foi aceito o reajuste de 11% proposto pelo Governo do Estado e assim continuamos o movimento grevista por tempo indeterminado”, pontuou Oliveira.
Publicidade:
0 Comentários