Em reunião virtual realizada na manhã desta sexta-feira, 28, o Ministério Público do Maranhão apresentou a ferramenta Painel de BI (business inteligence) com dados sobre o acúmulo ilegal de cargos nos municípios maranhenses.
Desenvolvida pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), a ferramenta, que integra o Projeto Cidadão Consciente Gestão Transparente, será utilizada pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa (CAOp ProAd).
O projeto Cidadão Consciente Gestão Transparente coordenado pelo CAOp Proad faz parte do Portfólios de Projetos do MPMA e está incluso no Plano Geral de Atuação 2019/2020, um recorte do Planejamento Estratégico 2016/2021.
O procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau, afirmou estar muito feliz em entregar a ferramenta ao CAOp ProAd e agradeceu o empenho da equipe da Seplag no desenvolvimento do sistema. “Esse é o resultado de um trabalho sério, comprometido com a instituição, que trará resultados importantes para a sociedade maranhense”, afirmou.
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A coordenadora do CAOp ProAd, Nahyma Ribeiro Abas, destacou a importância da ferramenta para uma iniciativa que começou na Região Tocantina e que alcançou todo o estado no combate ao acúmulo ilegal de cargos públicos. “Ainda temos muitos casos de acúmulo e a sociedade nos traz denúncias quase diariamente. Precisamos apresentar resultados”, observou.
O servidor Samyr Cutrim, da Seplag, fez a apresentação da ferramenta e explicou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem um sistema que faz o levantamento dos dados. O Painel de BI do MPMA permite o cruzamento de dados de todo o estado e a análise de situações específicas pelos promotores de justiça.
Nesse momento, o sistema já tem inseridos todos os dados dos vínculos dos servidores dos 217 municípios maranhenses. Até o próximo dia 10, também será possível o cruzamento de dados com a esfera estadual.
Também participaram da reunião o diretor da Seplag, Carlos Henrique Vieira; o diretor da Secretaria para Assuntos Institucionais em exercício, Joaquim Ribeiro de Souza Júnior; e os promotores de justiça Marco Aurélio Batista Barros (Assessoria Especial do PGJ) e Glauce Mara Lima Malheiros (2ª Promotoria de Justiça Especializada de Açailândia.
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