O teste sorológico e vai exigir a coleta de sangue das pessoas, pois tem melhor precisão, o que permitirá uma assertividade maior acerca da existência ou não da imunidade da população ao novo coronavírus.
O gestor destacou ainda a importância dessa projeção para saber quais serão os próximos passos em relação à doença. “Hoje nós vemos apenas a ponta do iceberg. Olhamos o número de casos confirmados no Boletim, temos o número de óbitos, mas abaixo dessa ponta do iceberg tem a maior parte, que são as outras pessoas que foram infectadas e não foram catalogadas e, por isso, precisamos ter a real dimensão”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
Nesta quinta-feira (23), será realizado um Projeto Piloto no bairro Vila Esperança, zona rural de São Luís, e no dia 27 de julho a pesquisa amostral começará na Região Metropolitana de São Luís e nas demais regiões do Maranhão, com previsão de término da coleta no dia 7 de agosto, contemplando todas as 19 Regionais de Saúde.
Ao todo 69 municípios foram contemplados, através de sorteio.
Metodologia
A pesquisa de campo será realizada essencialmente por profissionais da Secretaria de Estado da Saúde, tanto da Vigilância Sanitária quanto da Atenção Básica, com suporte dos municípios. As equipes serão compostas por um entrevistador e um técnico de coleta, além de motoristas e supervisores regionais e estaduais, que estarão devidamente identificados com coletes e crachás.
Além da coleta, também será aplicado questionário em entrevista face a face, com a finalidade de estudar as estratégias de enfrentamento da pandemia, como o uso de máscara de proteção, estratégias de higiene das mãos e grau de distanciamento social.
O mapeamento de base populacional, que contribuirá para conhecer o estágio da infecção dos maranhenses pela Covid-19, é resultado de uma cooperação entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Entre os demais objetivos do mapeamento estão: estimar o percentual de indivíduos com teste positivo que apresentam ou apresentaram infecções assintomáticas ou subclínicas; identificar os sintomas mais comumente relatados pelos indivíduos com anticorpos e estabelecer a extensão de acometimento nos municípios maranhenses segundo porte populacional.
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