A proposta é um retorno gradual com a adoção de medidas sanitárias e cumprimento de protocolos de biossegurança na proteção contra o coronavírus. O anúncio feito pelo governador Flávio Dino prevê a volta das atividades escolares em agosto.
O plano de retorno das atividades tem como foco o cumprimento dos protocolos de biossegurança. As medidas e reformulações foram definidos em amplo diálogo da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e setores da saúde. Todo o planejamento pode ser revisto conforme o cenário, segundo explica a secretária adjunta de Gestão da Rede de Ensino e da Aprendizagem da Seduc, Nadya Dutra.
“Essa data de retorno é uma referência, para a qual nos preparamos, mas sempre está passível de análise, considerando o próprio cenário de pandemia”. Pontua a secretária adjunta.
Os protocolos incluem uso universal de máscara; rotina de assepsia e higienização dos ambientes e comunidade escolar; nova rotina de entrada e saída de estudantes; e remodelamento de rotinas diárias no que se refere à alimentação escolar e número de alunos por turma, respeitando o distanciamento orientado pelos órgãos de referência.
O objetivo, segundo a gestora, é que esse plano sirva de base para a organização e execução do planejamento pedagógico, que compreende a combinação de atividades presenciais e não-presenciais e o rodízio de estudantes. “É um novo modelo que estamos chamando de ensino híbrido. Uma recomendação cumprida no mundo inteiro e que observamos a aplicação prática em outros países”, diz.
As escolas vão receber da Seduc suporte para adquirir insumos e equipamentos – álcool em gel, sabão em quantidade maior que as já destinadas, medidores de temperatura, máscaras e demais itens. “É um suporte básico para que professores e estudantes tenham acesso aos equipamentos de proteção individual e às informações sobre os novos procedimentos, para que se protejam do coronavírus”, explica Nadya Dutra.
Outra medida da Seduc é a implantação de comissões de saúde para observação de estudantes e gestores que apresentarem sintomas passíveis de intervenção. As comissões serão formadas ainda por integrantes das comunidades escolares. A rede estadual de ensino conta com 323 mil estudantes, sendo a maior parte concentrada nas séries finais do Ensino Básico.
Publicidade:
0 Comentários