Basicamente, ela pode apresentar dois tipos de alterações: • O excesso de seu funcionamento, com aumento da produção de hormônios: o hipertireoidismo. • A diminuição de seu funcionamento, com redução na produção e ação dos hormônios: o hipotireoidismo.
A seguir, saiba quais são os sintomas de cada uma destas condições, quais os exames pedidos pelo médico e o tratamento disponível.
Hipertireoidismo: o excesso de função
Como você já sabe, esta é uma situação em que a tireoide está com funcionamento superior ao normal. Isso ocorre tanto por doenças autoimunes que acometem a glândula, como também por conta de nódulos (em sua grande maioria, benignos).
Quando se fala em doença de Graves (a forma autoimune), existem alguns anticorpos que estão envolvidos, e podem ser detectados nos exames de laboratório. Neste caso, o paciente terá alguns sintomas específicos:
·A exoftalmia, uma condição clínica em que o olho fica “saltado”.
·A presença de inchaço e/ou descamação nas pernas.
Já as demais alterações decorrentes do hipertireoidismo são aumento dos batimentos cardíacos, intolerância ao calor, sudorese, falta de ar, perda de apetite, emagrecimento, insônia e outros.
O diagnóstico é feito a partir dos sintomas que o paciente traz, bem como com exames laboratoriais. Em alguns casos, o médico pode solicitar um exame de imagem (a cintilografia) para avaliar o funcionamento do órgão.
O tratamento é feito com alguns medicamentos, que tendem a apresentar bons resultados.
Hipotireoidismo: a falta dos hormônios
Como é de se esperar, este é um quadro inverso ao do hipertireoidismo, visto que a tireoide passa a funcionar menos que o esperado, e consequentemente, produz menor quantidade de seus hormônios.
Dentre as causas, estão:
· Doenças autoimunes: assim como no hiperfuncionamento, aqui os anticorpos também estão presentes. Desta vez, chama-se de tireoidite de Hashimoto.
·Ausência de iodo: trata-se de um composto essencial para a produção dos hormônios tireoideanos, e por esse motivo, o iodo foi acrescentado ao sal de cozinha (para prevenir a doença).
·Radioterapias e cirurgias na região do pescoço.
·Histórico familiar.
Nestes casos, as queixas que levam o paciente a buscar o médico são opostas às do hipertireoidismo. Pode-se falar em: sonolência excessiva, dificuldade de concentração, aumento do apetite e ganho de peso, diminuição da libido (desejo sexual), dores musculares, e outros.
Novamente, o diagnóstico é feito com alguns exames, e o tratamento dá-se com a levotiroxina – um medicamento que você provavelmente já ouviu falar.
Portanto, na presença de quaisquer sintomas, busque imediatamente um médico de sua confiança!
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