Em São Luís, a 1ª Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar
contra Mulher agendou 240 audiências para a semana. Já a 2ª e a 3ª Varas
do Tribunal do Júri marcaram três sessões de julgamento, tendo duas
mulheres vítimas de homicídios praticados pelos maridos e uma em que o
acusado era o ex-companheiro.
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A juíza titular da 1ª Vara da Mulher, Rosária de Fátima Almeida Duarte,
informa que o objetivo do esforço concentrado durante a Semana da
Justiça pela Paz em Casa é dar maior celeridade aos processos na unidade
judiciária, onde atualmente tramitam 4.858 ações penais de violência
contra a mulher. As audiências estão ocorrendo simultaneamente em seis
salas, no 5º andar do Fórum Des. Sarney Costa (Calhau). Conta com uma
equipe formada por oito juízes, oito promotores de justiça e oito
defensores públicos, além de advogados e de servidores do Judiciário.
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Este ano, a 1ª Vara da Mulher já recebeu 786 novos processos. Também já
foram julgadas 422 ações e designadas 1.056 audiências de janeiro até o
dia 16 de agosto. Atuam na unidade as magistradas Rosária de Fátima
Almeida e Vanessa Clementino Sousa (auxiliar). São Luís conta também com
a 2ª Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher, com
a competência exclusiva para concessão de medidas protetivas de
urgência, que tem como titular a juíza Lúcia Helena Barros Heluy e
funciona na Casa da Mulher Brasileira (bairro Jaracati).
A promotora de Justiça com atuação na 1ª Vara da Mulher, Fernanda
Carvalho, que participa do esforço concentrado da Semana do Programa
Justiça pela Paz em Casa, afirmou que já recebeu este ano cerca de 800
novos inquéritos de violência doméstica e familiar contra mulher. Para a
promotora esse número pode ser maior, “porque muitos casos não chegam a
ser denunciados”, afirmou. Ela orienta as vítimas a procurarem a Casa
da Mulher Brasileira, onde funciona também a Delegacia da Mulher, para
fazer a denúncia. Se necessário, as vítimas também podem solicitar, no
mesmo local, medida protetiva de urgência. É o Ministério Público,
conforme explicou a promotora, que oferece a denúncia, instaurando a
ação penal.
Fonte: TJ-MA
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