O delegado é um dos réus no processo que apura irregularidades envolvendo veículos apreendidos e procedimentos na delegacia da referida cidade, na época que a delegacia de polícia civil era comandada por ele. Serão pelo menos três dias de julgamento, se condenados, as penas para cada um podem ultrapassar 20 anos de prisão.
Durante todo o dia de hoje serão ouvidas as testemunhas de acusação, que são algo em torno 39 pessoas. O delegado Perdigão e o Escrivão envolvido no caso estão presos na delegacia de Polícia Civil de Esperantinópolis, sob custódia de uma equipe de Polícia Civil vinda da capital São Luís, policiais militares do 19°BPM também estão em Esperantinópolis reforçando a segurança do local.
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O julgamento que está acontecendo no Fórum de Esperantinópolis, está sendo presidido pelo juiz de direito Dr. Bernardo Melo Freire, o promotor de justiça Dr. Xilon de Souza Júnior é o responsável pelo caso, sendo auxiliado pelo também promotor de justiça Dr. Tibério Augusto Lima de Melo.
Entenda o caso:
Na primeira vez, em agosto de 2018, o ex-delegado foi preso por receber dinheiro para liberar veículos apreendidos, dentre outros crimes. Na época, a polícia também prendeu o carcereiro da delegacia, identificado como Raimundo. Na segunda vez o delegado foi preso na sua residência na cidade de Barra do Corda, na época ele foi encaminhado para um presídio da Polícia Civil em São Luís. Após sua primeira prisão, Idaspe conseguiu um habeas corpus para responder ao processo usando tornozeleira eletrônica.
Segundo a polícia, em um intervalo de três meses ocorreram 99 violações contra a tornozeleira eletrônica a qual Idaspe estava obrigado a usar em cumprimento de medidas cautelares. Dentre as violações, foi registrado que ele deixava a bateria da tornozeleira completamente descarregada e também saía do perímetro onde deveria permanecer.
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